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Serial Killer que afogou oito crianças não esperava ser preso, diz polícia

Homem foi encontrado pela polícia em residência de Praia Grande, SP. Delegado afirma que ele assume a culpa em alguns momentos e depois nega.


O homem condenado por matar oito crianças com idades entre cinco e 12 anos e que foi preso em Praia Grande, no litoral de São Paulo, diz que não sabia que era procurado pela Justiça e já mudou a versão sobre o crime, em depoimento, várias vezes. De acordo com informações da polícia, Douglas Baptista, de 62 anos, afirmou que não esperava ser preso.

O serial killer, que tem 62 anos, foi acusado e condenado pela Justiça por cometer crimes contra crianças nas cidades da Baixada Santista entre os anos de 1992 e 2003. Segundo a polícia, o homem, considerado um dos maiores assassinos em série da história do litoral de São Paulo, amarrava os braços e as pernas das vítimas e as jogava em rios.

Ao ser levado para a Delegacia Sede de Praia Grande, Douglas disse que não sabia que era procurado pela Justiça e afirmou ser inocente. De acordo com a polícia, algum tempo depois, porém, o acusado chegou a confirmar os crimes e, ao ser perguntado novamente, voltou atrás e negou os ataques, aparentando confusão.

Segundo informações da polícia, Douglas foi abordado quando saia da sua residência no bairro Quietude. Neste momento, quando o suspeito avistou o carro da Polícia Militar que fazia patrulhamento pelo o local, ele tentou fugir, mas foi abordado pelos policiais.

De acordo com informações da polícia, para conquistar a confiança das crianças o homem sempre usava a mesma técnica. Ele convidava as vítimas para pescar e, em seguida, as atirava em um rio ou em um mangue após amarrar os braços e as pernas, fazendo com que as vítimas morressem afogadas. Ao ser preso pela primeira vez, Douglas confessou ter matado pelo menos oito crianças.

Após cometer o último assassinato em 2003, o serial killer morou em Porto Alegre durante algum tempo. Depois disso ele foi preso e ficou na Penitenciária de São Vicente, mas recebeu alvará de soltura e estava respondendo em liberdade.

Após reconhecer crime Justiça pediu mandado de
prisão (Foto: G1)
Ainda de acordo com o Delegado de Plantão da Delegacia Sede de Praia Grande, Siulen Vieira Leung, os crimes de Douglas só foram reconhecidos oficialmente neste ano pela Justiça. “Ele estava em liberdade, mas após o crime ser reconhecido e com o mandado de prisão ele passa a ficar sob o poder da Justiça”, explica o delegado.

O mandado de prisão condena Douglas a 18 anos de prisão em regime fechado. “Ele já tem passagem por furto qualificado na capital e depois ele aparece nos casos de homicídio. Em alguns momentos ele confirma e em outros ele nega que tenha feito o crime contra as crianças, mas em todo o caso ele vai permanecer preso”, finaliza o delegado.

Najila de Jesus morava em São Vicente e foi assassinada por Douglas em 2003 (Foto: Arquivo / TV Tribuna)

Nathaly Jennifer Ribeiro foi levada de sua casa e encontrada morta em Itanhaém (Foto: Arquivo / TV Tribuna)

Fonte - G1/Santos e Região

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