Corrida foi feita por aplicativo 99 Táxi, que diz colaborar com investigação. Homem diz que manteve relação sexual, mas alegou que foi consensual.
Do G1 São Paulo
Em depoimento à Polícia Civil, a jovem, que não fala português, contou que estava em um restaurante e pediu a uma funcionária do estabelecimento que chamasse um táxi. O serviço foi solicitado pelo aplicativo 99 Táxi. A empresa disse que já bloqueou o motorista e que coopera com a investigação (leia nota abaixo).
Segundo o boletim de ocorrência registrado no 27º Distrito Policial, do Campo Belo, pouco depois de embarcar, o homem começou a assediá-la, tentou beijá-la à força, porém, com a recusa da vítima, ele estacionou o Prisma branco em uma rua deserta, fechou os vidros, trancou as portas, obrigou a vítima a masturbá-lo e depois a violentou no banco de trás do carro.
A jovem relatou que tentou se desvencilhar do agressor a todo momento e que, após o ato, pediu ao indivíduo que a levasse para casa onde mora há dois anos, em Moema, na Zona Sul de São Paulo.
O homem teria pedido ainda, que a vítima se acalmasse e lhe desse alguns dados pessoais para que marcassem um encontro. Ao conseguir deixar o carro, ela tirou foto da placa e encaminhou para a Polícia Civil.
A jovem conseguiu levar o preservativo utilizado no crime ao sair do veículo e, chegando ao seu apartamento abalada, contou o caso a uma amiga.
A amiga relatou em seu depoimento que a vítima foi encaminhada ao Hospital Pérola Byington, onde foi medicada. Depois de registrar o boletim de ocorrência, ela foi reencaminhada ao hospital onde fez diversos exames, como o corpo de delito.
Após os depoimentos, os policiais marcaram um encontro com o indiciado em um posto de gasolina, a partir de onde foi conduzido à delegacia, reconhecido e recebido com voz de prisão em flagrante delito.
O homem foi localizado pela placa do veículo, que também ficou gravada na chamada pelo aplicativo, e reconhecido pela vítima, que passou mal ao vê-lo na delegacia. Ele está detido no 91º Distrito Policial de Ceagesp.
Aplicativo de táxi
"A 99 trabalha pela segurança de seus usuários e ficamos profundamente tristes ao saber do caso. Por questões de segurança, já fizemos o bloqueio preventivo do motorista em questão. Além disso, vamos cooperar integralmente com as autoridades durante a investigação.
Desde nosso início, há quatro anos, criamos várias soluções para tornar o sistema ainda mais seguro aos usuários: exigimos de todos os nossos taxistas a documentação da Prefeitura, monitoramos as corridas e acompanhamos a avaliação dos motoristas, atuando sobre todas as reclamações.
Seguimos à disposição para qualquer esclarecimento adicional.", diz a nota.
Fonte - G1/São Paulo
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