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Novo Gama – 21 anos de lutas

Prestes há comemorar 21 anos, a população de Novo Gama vive em meio a alegrias e tristezas de viver em uma cidade que tem seus altos e baixos politico/financeiramente, mas que tem um povo de coragem e luta acostumado a vencer desafios.

Tudo começou na década de 70, quando o Governo Federal autorizou a criação do Banco Nacional da Habitação, que teve como finalidade construir casas populares para trabalhadores, com recursos do FGTS na área do entorno de Brasília. Posteriormente a responsabilidade de continuar fazendo os contatos com os órgãos federais foi transferida para a empresa ECONOMIZA que assumiu de vez o comando da cidade, e que até hoje engessa parte das áreas urbanas, impedindo o crescimento e o desenvolvimento do município. Comenta-se que a empresa se intitula proprietária das terras.
Aos 08 de dezembro de 1978, dia da inauguração oficial da cidade. Uma grande festa jamais vista no entorno do DF, aconteceu em Novo Gama para comemorar a data de criação do então distrito de Luziânia. A atração principal foi Luiz Gonzaga o Rei do Baião e ainda contou com várias autoridades políticas dos governos Federal e Estadual.
O primeiro administrador foi o Dr. Ronaldo Isoni e sua gestão foi de 1980 até 1996, quando aconteceu a primeira eleição de prefeito. Passaram ainda pela administração, José Ramalho, Renato Arantes do Nascimento, Salvador Bispo de Oliveira e sua esposa Neusa, Oscar Brás de Queiroz, Pr. Jacinto da Silva, José Carlos Prata, Francelino Dias de Morais, Benedito Lopes de Morais, Eltenor de Souza e José Ferreira de Oliveira Ponte.
O primeiro morador oficial foi José Nunes da Silva, popularmente conhecido por “Seu Nunes”. Ele relata que no início a cidade tinha poucos moradores e que era possível ver o tom de abandono, pois, apesar de ser distrito de Luziânia, Novo Gama era o bairro mais longe da cidade goiana. “Esta cidade viveu longos anos abandonada, como um filho sem pai e sem mãe. A distância de Luziânia foi um dos fatores para o abandono”, até que no dia 19 de julho de 1995 (data oficial), a Lei nº 12.680, trazia em seu teor a tão sonhada emancipação, o que tornava Novo Gama uma cidade livre e independente.
De lá para cá já se foram 21 anos e quatro prefeitos. Belmiro Teixeira (PMDB) que administrou a cidade entre 1997 e 2000. Naquela época a Câmara de vereadores era composta apenas de nove vereadores. Em seguida veio Sônia Chaves (PSDB), eleita por dois mandatos consecutivos (2001/2004 e 2005/2008). Sônia passou o cargo para o vice e fiel escudeiro João de Assis Pacífico, popularmente conhecido por “Doka”, que administrou a cidade entre 2009 e 2012. Diante de uma insatisfação enorme em torno da administração de Doka, a população voltou às urnas e elegeu o emergente vereador Everaldo Vidal (PP) para o comando da cidade. Sua gestão começou em 2013 e encerrará no próximo dia 31/12/2016, sendo considerada pela maioria da comunidade satisfatória, mas, deixando uma marca positiva no sistema de saúde pública que figura entre as melhores do entorno. A exemplo de Sônia e Doka, Everaldo pode deixar o governo com alto índice de rejeição. Atualmente luta para estabilizar as contas e cair nas graças da população, mais, diante da crise que enfrenta aliada à falta de recursos, apesar dos esforços, sua administração não decolou e ele pode ver o sonho da reeleição cair por terra. Nos últimos quatro anos apesar de pouca coisa mudar, a atual administração afirma que tenta fazer o possível com os poucos recursos que dispõe, pois o maior problema que enfrenta é a quitação de dívidas deixadas por gestões passadas que inviabilizam novos investimentos. “Temos que trabalhar sem comprometer o orçamento, caso contrário não conseguiremos quitar as dívidas”, informou um assessor.
Passados quatro anos da atual gestão, a cidade vive novamente o clima eleitoral e a população sonha em viver dias melhores. Infelizmente, Novo Gama apesar possuir independência política, financeiramente ainda não tem condições de avançar sozinha e depende, na sua maioria, de recursos advindos dos governos Federal e Estadual para pelo menos quitar a folha de pagamento que gira em torno de R$ 3,5 milhões mensais. Para completar, na próxima legislatura haverá um aumento sistemático nas despesas, uma vez que o numero de cadeiras no legislativo saltará de treze para quinze.
Para as próximas eleições, 52.463 eleitores estão habilitados a participar do processo eleitoral, numero significativo caso todos compareçam às urnas. Todavia, a expectativa é que apenas 65% dos eleitores votem. 
A população clama por melhorias em todos os setores. De acordo com o aposentado e um dos primeiros moradores da cidade, Antônio Manoel Pimentel, Novo Gama precisa avançar. “A nossa vida deu uma melhorada, mas, precisamos ainda de muita coisa. Ainda não temos um hospital e assim, não temos filhos da nossa cidade, precisamos de emprego e diversão para os jovens e o mais importante, segurança”, falou. “Tenho a esperança de que ainda vou ver muita coisa boa acontecer em Novo Gama”, completou o aposentado.
Com 38 bairros, a estimativa é que a população de Novo Gama seja de 106.677 habitantes, podendo chegar em 110 mil, sendo a maior parte da população, formada por mulheres 50,88%, contra 49,12% de homens.

Enfim, com uma população que não para de crescer e problemas de sobra, Novo Gama está há 21 anos figurando entre um dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros que lutam diuturnamente para alcançar autonomia politica/financeira e trazer tranquilidade e alegria para a sua gente. 


Fonte - Agência Satélite

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