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Rollemberg rebate críticas a Instituto Hospital de Base: ‘Sindicatos mentem’

Governador diz que gestão continuará sendo pública e que sindicatos não têm coragem de dizer a verdade. 'Não está em seu juízo perfeito', respondeu SindSaúde. 

Por G1 DF 

Governador Rodrigo Rollemberg em pronunciamento. (Foto: Divulgação/Agência Brasília) 

Durante discurso de entrega de escrituras de imóveis a 436 moradores do Sol Nascente, no Distrito Federal, o governador Rodrigo Rollemberg aproveitou para se posicionar, nesta sexta-feira (16), sobre o projeto de lei apresentado em março à Câmara Legislativa (CLDF) que propõe transformar o Hospital de Base - principal do DF e referência para casos de traumatismos – em instituto. 

O representante do Buriti defendeu a mudança no modelo de gestão do hospital e afirmou que ao criar o Instituto Hospital de Base, os servidores da saúde serão os maiores beneficiados. "Eles terão condições de trabalhar em melhores condições sem que haja falta de medicamentos". 

A defesa de Rollemberg, no entanto, não se estendeu às entidades que representam os empregados em áreas da saúde no DF. Segundo o governador, “os sindicatos mentem”. 

“Eles não têm coragem de dizer a verdade. Estão dizendo que nós vamos terceirizar o Hospital de Base, é mentira. Tão dizendo que nós vamos privatizar, é mentira. A gestão será 100% pública.”

Em nota ao G1, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde) respondeu que "o governador não está em seu juízo perfeito". 

"O governador não vê que projeto pode, inclusive, quarteirizar o serviço, além de precarizar a mão de obra e retirar a qualidade."

Cartazes de lideranças sindicais da Saúde na sessão da CLDF (Foto: Marília Marques/ G1) 

Votação adiada

Deputados Distritais tentaram votar o PL nº 1486/17 ainda na última quarta-feira (14), mas sob vaias e muitas manifestações de servidores do hospital e representantes de sindicatos contra e a favor da proposta, a votação – em primeiro e em segundo turno - foi adiada para próxima terça (20). 

Manifestantes estenderam um cartaz com fotos de todos os distritais e um espaço para marcar se o deputado "é amigo ou inimigo do SUS". A deputada Celina Leão chegou a pedir às pessoas presentes nas galerias que parassem de xingar os deputados, e permitissem o andamento da sessão (veja vídeo abaixo). 

Se o projeto for aprovado, a administração do Hospital de Base será feita por um conselho de oito membros. Quatro nomeados pelo Secretário de Saúde – que assume função de presidente do colegiado – e quatro da sociedade civil, indicados em lista tríplice pelo Conselho Regional de Medicina, pelo Conselho de Saúde do DF, por uma entidade social que represente os direitos dos usuários do SUS e pelos funcionários do próprio instituto. 

Nenhum dos membros será remunerado pela função ou poderá ser político, filiado a partido ou parente de político em até terceiro grau. Também haverá uma diretoria executiva, com diretor-presidente, vice-presidente e três diretores escolhidos pelo conselho administrativo. O conselho fiscal será composto por três membros indicados pelo governador. 

De acordo com o projeto, o quadro de funcionários do hospital também deve mudar. Os trabalhadores vinculados ao instituto serão celetistas, em vez de concursados. Os cerca de 3,4 mil servidores do Hospital de Base poderão optar por permanecer sob o novo formato ou ir para outras unidades de saúde do DF.


Fonte - G1/Distrito Federal

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