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Capitão da PM é preso por estupro de vulnerável no DF

Ele foi condenado a 17 anos de prisão por abusar de enteada; crime aconteceu em 2015, quando menina tinha 12 anos. PM convivia com criança desde que ela era bebê.

Por Diego de Moraes, TV Globo

Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu neste sábado (9) um capitão da Polícia Militar do DF condenado a 17 anos e três meses de prisão, em regime fechado, por estupro de vulnerável. Ele foi denunciado pelo Ministério Público, acusado de estuprar a enteada quando ela tinha 12 anos. A PMDF ainda não comentou a prisão.

O crime aconteceu em 2015 e a sentença, em primeira instância, foi publicada na sexta-feira (8). A juiza Luciana Lopes Rocha, titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Taguatinga, também decretou a prisão preventiva (provisória) do militar.

De acordo com a sentença, a criança convivia com o militar desde que era bebê e o primeiro estupro foi no início de 2015, durante uma viagem da família. A vítma contou à polícia que os abusos só pararam oito meses depois, quando a mãe descobriu e procurou a delegacia.

Após ouvir depoimentos e reunir provas, a delegada-chefe da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Ana Cristina Santiago indiciou o militar por estupro de vulnerável e mandou o inquérito para o Ministério Público, que denunciou o caso à Justiça em abril de 2016.

"Isso reforça as orientações que fazemos no sentido de que as vítimas devem denunciar, porque a investigação é feita e o processo é realizado. A rede de proteção está bem estruturada para que essa resposta aconteça o mais rápido possível", diz a delegada.

Números crescem no DF


Equipes usam brinquedos para trabalhar com crianças que
foram vítimas de abuso (Foto: Reprodução/TV Globo)
Dados da Secretaria de Segurança Pública mostram que os casos de estupro de vulnerável registrados no DF subiram. O último levantamento mostra que em agosto foram 56 ocorrências – 47,3% a mais que no mesmo período em 2016.

Para a delegada-chefe da DPCA, isso pode ser um sinal de que as vítimas estão buscando a Justiça.


"O estupro de vulnerável é uma violência encoberta, causa uma desestruturação familiar imensa, é uma violência doméstica e a família tenta se ajustar com aquilo, desacreditar a palavra da criança ou do adolescente. E quando a gente vê um aumento, mostra que as pessoas estão dando crédito à atuação do poder público. É a ideia de que há punição, sim. De que a denúncia não ficou em vão."


Fonte - G1/DF

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