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MP arquiva investigação contra dom Aldo e padres da PB suspeitos de abusos sexuais

Conselho Superior do Ministério Público decidiu de forma unânime pelo arquivamento pela falta de confirmação das denúncias.

Por G1 PB

Dom Aldo Pagotto era investigado em procedimento que corria em segredo de justiça (Foto: Francisco França/Jornal da Paraíba/Arquivo)
O Procedimento Investigatório Criminal que apurava acusações de abuso sexual cometido por padres de João Pessoa e pelo então arcebispo da Paraíba, dom Aldo Pagotto, foi arquivado pelo Conselho Superior do Ministério Público da Paraíba (MPPB). Conforme publicação de arquivamento no Diário Oficial Eletrônico do MPPB, a decisão pelo não prosseguimento do processo foi unânime e divulgado na sexta-feira (10).

De acordo com a homologação do arquivamento, os padres e o arcebispo eram acusados de manter relações sexuais com adolescentes menores de 14 anos. Conforme a publicação, as denúncias não foram confirmadas. Segundo detalhes passados pelo MPPB, o procedimento seguia em segredo de justiça pela vítima ser menor de idade na época em que foi aberto.

O pedido de arquivamento foi feito após pedido do relator do processo, o procurador Francisco Sagres. Conforme o procurador, a denúncia acabou prescrevendo, uma vez que o adolescente supostamente vítima de abuso não registrou queixa até completar 18 anos, quando na legislação da época, estabelecia um prazo para denúncia de abuso sexual contra crianças e adolescentes.

O procedimento investigatório partiu de um inquérito iniciado pelo procurador do Trabalho, Eduardo Varandas, em julho de 2016. À época, o procurador do Trabalho chegou a ouvir supostas vítimas de casos de exploração sexual de crianças e adolescentes por padres e seminaristas. Ainda de acordo com o Ministério Público da Paraíba, caso apareça algum fato novo, o procedimento pode ser reaberto.

Outras denúncias contra o ex-arcebispo
Em uma carta enviada ao Vaticano em 2015, uma mulher relatou que Dom Aldo mantinha relação afetiva e sexual com um jovem de 18 anos e permitia e encobria o relacionamento de padres e seminaristas com crianças e adolescentes. No mesmo ano, segundo a agência de notícias AFP, o arcebispo foi alvo de visitas canônicas e teria sido impedido de ordenar novos padres.

No mês de julho de 2016, Dom Aldo apresentou uma carta de renúncia, que foi aceita pela Congregação para os Bispos e um decreto do Papa Francisco sobre a renúncia foi publicado no site do Vaticano. Ao aceitar a renúncia de Dom Aldo, o Papa nomeou Dom Genival Saraiva de França como Administrador Apostólico da Arquidiocese. Em março de 2017, o Papa Francisco nomeou Dom Manoel Delson como novo arcebispo da Paraíba.


Fonte - G1/Paraíba

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