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As injustiças do ser humano


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Peço ao leitor que, por alguns minutos, deixe de lado suas paixões, interesses ou até mesmo preferencias político-partidárias para fazermos uma reflexão...

Há muito tempo Brasília estava cercada de aproximadamente 68 favelas e outras invasões sem as mínimas condições de saneamento básico ou infraestrutura. Para resolver esse caos social, teve que aparecer um ser iluminado que acima de tudo, teve sensibilidade de perceber a importância da tomada de atitudes imediatas, caso contrário, todo o projeto de JK e Niemayer seria descaracterizado e inviabilizado.

Há alguns dias atrás, ao estacionar meu carro em uma cidade do chamado “entorno do DF”, avistei algumas pessoas conversando e por acaso, ouvi parte da conversa. “Quem acabou com Brasília foi aquela (...) do Roriz”. Me recuso a escrever o que ouvi.

Segui meu caminho, mas, aquelas palavras me incomodaram muito, pois, basta voltar os olhos para as favelas do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto alegre, Recife, Fortaleza, Belo Horizonte, Salvador, etc., para que, sem muito esforço, reconhecermos que essas cidades estão sufocadas pela quantidade de “comunidades” e, além do mais, são dominadas pelo tráfico e por criminosos de todos os “pedigrees”, onde a polícia, muitas vezes, tem que recorrer ao exército com seus “tanques, urutus, brucutus e sei lá mais o que”, para tentar levar o mínimo de segurança ou seria insegurança.

Imagine Brasília de hoje sem os feitos do governador Roriz em razão da erradicação das favelas. Que Deus o tenha e que ele (Roriz) interceda por nós.

Imagine como seria, hoje, a tal invasão do CEUB, sem a expansão da Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Riachos I e II, Santa Maria, Itapuã, enfim, onde estariam morando essas famílias? Misericórdia meu Deus, não quero nem imaginar o que seria de nós...

Coloquemos as mãos na consciência e reconheçamos. O que faltou nessas cidades foi um homem público visionário, que enxergasse além do próprio nariz, dando continuidade ao projeto visionário que Roriz implantou em Brasília, erradicando favelas e outras invasões de terras, dando dignidade aos seus semelhantes.

O que o Brasil precisa é de mais algumas centenas de Roriz, mas, infelizmente, não mais existe no planeta Terra o material do qual Roriz foi forjado. Ao ouvir o que ouvi, percebo que a injustiça campeia país a fora e por aqui não seria diferente.

Para finalizar, há poucos dias ao observar o resultado do primeiro turno das eleições, pude comprovar mais uma vez o quão injusto é o processo, principalmente para o eleitor que vota e acredita.

Resultado de imagem para cabos eleitoraisConvido a todos que tenham curiosidade, que façam um levantamento de tudo o que foi gasto em benefícios nos últimos 4 anos em suas cidades, desde cargos comissionados, estrutura administrativa, investimentos e manutenção da máquina administrativa, bem como, obras de infraestrutura tais como, rede de esgoto e águas pluviais, asfalto, meios-fios, calçadas, etc. Ao final, quando apurado os votos num universo de 90.697 eleitores como foi o caso de uma certa região administrativa, o padrinho da cidade conseguiu apenas 1.503 votos e o incauto governador, somente 4.731 votos.

Agora pasmem caros amigos, computando tudo o que foi investido na cidade durante os últimos 4 anos, incluindo ainda o gasto com cabos eleitorais, diga-se de passagem, eficientíssimos, e dividirmos pela quantidade de votos que tais candidatos receberam, com certeza teremos os votos mais caros de toda história política do país.

Por fim, quem foi injustiçado, os candidatos que se desdobraram buscando emendas e investimentos, além de garantir emprego de todo um staff, dos cabos eleitorais “eficientíssimos” ou do povo ao perceber em tempo que tudo o que foi feito, foi com o dinheiro retirado na forma de taxas e impostos?

Em suma, tanto o eleitor, quanto os candidatos não fizeram mais do que obrigação, votar e tentar ser votado.


 Fonte - Alceu Prestes de Mattos

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