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CAMPANHA - COMBATE A DENGUE


“pastores” negociam (com políticos) os votos dos membros em troca de benefícios.


Amigos irmãos em Cristo e leitores,

Para melhor entendimento dos senhores, vou entrar no assunto parafraseando.

Dois lindos textos, oriundos do caráter de Deus e que devem ser seguidos por todos aqueles que se dizem “salvos”, “lavados” e “remidos” pelo Sangue de Cristo derramado lá na cruz, me chamam bastante a atenção pelo maneiro com a qual eles vêm sendo desvirtuados por alguns caciques do evangelho fácil pelo qual esses guias cegos criaram um paraíso na terra, dando a entender que reino é aqui e a gora.
O primeiro texto bíblico está registrado em Salmos 1:1 que assim diz: “Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”.

O segundo foi protagonizado pelo próprio Jesus, conforme lemos no Evangelho de Mateus, 21:13: “E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de salteadores”.

Em relação aos ensinamentos recomendados pelo Salmo 1:1, no meu entendimento, creio que Deus usou o Salmista para nos transmitir o seguinte:

Em relação às advertências contidas em Mateus 21:13, analisando as Escrituras ao pé da letra cheguei à seguinte conclusão: Os Judeus viam o templo como o lugar privilegiado de encontro com Deu, tanto é que, ali, eles depositavam as suas ofertas e sacrifícios levados pelos judeus do mundo inteiro, formando, assim, um verdadeiro tesouro, administrado pelos sacerdotes.

Mas, com o passar dos tempos, a ganância de muitos transformou a casa de oração em um lugar de negociatas e busca pelo poder, em a tos e procedimentos disfarçados de culto piedoso em reverência ao Senhor.

Sabedor que esses falsos mestres oprimiam e exploravam os pobres, JESUS, vendo neles meros COMERCIANTES DA FÉ ALHEIA, os expulsou do templo. É certo que foram embora (por algum tempo), mas, depois retornaram com novos métodos e, até a presente data continuam, a sua maneira, dando as cartas de como querem e quando querem que as coisas acontecem na casa do Senhor.

Quando alguém mais espiritual se levanta contra os tais (e é bíblico se levantar) os tais caciques amparados por um grupo de obreiros, também cegos pela cobiça, classificam quem se levanta contra essas práticas como atribulado, rebelde, sem amor a obra. Já os mais tementes a deus e que também deveriam coibir tais práticas, acham que tudo isso é normal, que é assim mesmo, que o joio tem que crescer com trigo, etc. Porém, se esquecem a recomendação de Paulo a Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.” 1º Timóteo 4:16: 

Queridos irmãos, creio que não os cansei com essa abertura de esclarecimento. Mas, se assim fiz, foi para entrar no assunto com o seu interesse mais aguçado pelo que acontece em termo de corrupção no meio da Igreja em época de eleições.

Primeiramente, um obreiro amigo de determinado político, com um falso sentimento piedoso, em parceria com seu pastor, é claro, lança para a igreja que o crente que se deve votar sob a orientação e determinação do seu pastor, o que alguns membros menos esclarecidos mal sabem que tudo já foi minuciosamente programado, ou seja; ARMADO.

Aí a maracutaia começa assim: Tal obreiro induz o pastor comparsa a uma reunia com os obreiros de todo o campo e, em tal reunião lança a sementinha satânica: “Pastor qual o candidato que nos vamos apoiar nas próximas eleições’? Pergunta ele. O pastor finge ficar pensativo por alguns instantes, mas, depois responde: “calma, calma, eu estou aguardando para saber quem tem mais chance de ganhar... e pode ajudar na obra de Deus”. Diz o “santo pastor”.

O candidato, devidamente orientado de como se chegar e demonstrar certa “preocupação” e “piedade” para com a obra chega à congregação, assiste ao culto “sentado (no púlpito) e ao final, convida o pastor (tudo já armado) a se reunir com os obreiros. O Pastor fingindo inocência leva todos os obreiros para tal reunia em seu gabinete, dá a palavra ao candidato que já entra de SOLA, ido direto ao assunto: “pastor eu sei que o senhor está querendo fazer algumas reformas em sua igreja e, sabendo de sua dificuldade e seriedade, estou aqui para lhe ajudar no que for preciso. Pode ser que o senhor me pergunte se essa ajuda é porque já está próximo das eleições (TUDO COMBINADO), e isso pode soar mal aos ouvidos dos membros. Mas, eu quero garantir aqui ao senhor, na frente dos seus obreiros que não tem nada a ver uma coisa com a outra; pois, eu só quero contribuir com a obra de Deus e que o senhor apenas lembre o meu nome aos irmãos nessa eleição, como o único político que se dispôs a ajudar a Igreja na sua hora de maior dificuldade financeira. O senhor já deve ter ouvido falar que eu não compro votos. Só quero ajudar a igreja; não sou crente, mas, gosto muito dos crentes. 


O pastor dando uma de quem está sendo incomodado pela oferta responde:

- Claro! Eu sei que o senhor (a) é sério (a), mas, só tem um probleminha: Eu estou aguardando aqui outro candidato que já me deu 5 mil, melhor dizendo; já doou 5 mil para a igreja e ficou de ver a possibilidade de dar também as janelas, as telhas, o cimento, as grades, etc., portanto, nesse momento, me sinto de mãos atadas para lhe dar um sim.

Aí, nessa hora, o (a) candidato (a) entra em cena, na presença de alguns que não sabiam da treita tudo o que já havia sido combinado entre quatro paredes: “Meu querido pastor, eu não posso deixar passar essa chance e oportunidade de honrar a casa de deus lhe ajudando. Eu vou lhe doar as janelas, as telhas, o cimento, as grades, eu vou lhe ofertar mais 20 mil reais, devolva os 5 mil do outro candidato e fique com o resto”, garante o político corrupto. 

Após a reunião de acertos, o pastor em companhia dos obreiros finge surpresa e euforia e declara: “Eu sabia que não era de Deus o meu apoio àquele candidato, graças a Deus que me enviou esse amigo piedoso isso é resposta de nossas orações. Esse homem é um convertido, só falta levantar a mão e aceitar a Jesus. Vou passar para a Igreja que esse homem “sério”, “honesto” é uma pessoa que devemos “confiar” e vai ser o nosso candidato”, diz o pastor.
Inclusive, ao receber o apoio combinado, só faltou tal pastor dizer para o (a) candidato (a) que Deus escreve certo por linhas tortas... 
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Quanto a nos, uma minoria que teme a Deus, o serve em espírito e em verdade e não aceitamos a união do espiritual com o profano, sabemos sim, que DEUS ESCREVE CERTO POR LINHAS TORTAS, ASSIM COMO JÁ SEBMOS O FINAL DE TODA ESSA TRAMÓIA

QUERIDOS IRMÃOS: FINDADO O TEXTO, FICA AQUI UMA RECOMENDAÇÃO QUANTO AO SEU VOTO:

Não cabe a pastor nenhum vender o seu voto e muito menos dizer em quem você deve votar. Pois, eu particularmente. Não acredito num messias professando que um mundo perfeito se constrói a partir do momento em que crentes são eleitos, nem tampouco comercializo o rebanho de Cristo, ou vendendo os nossos votos por interesses a políticos inescrupulosos.

1. O seu voto é intransferível e inegociável. Com ele o cristão expressa sua consciência como cidadão. Por isso, o voto precisa refletir a compreensão de que o cristão tem de seu País, Estado e Município;

2. O cristão não deve violar a sua consciência política. Ele não deve negar sua maneira de ver a realidade social, mesmo que um líder da igreja tente conduzir o voto da comunidade noutra direção;

3. Os pastores e líderes têm obrigação de orientar os fiéis sobre como votar com ética e discernimento. No entanto, a bem de sua credibilidade, o pastor evitará transformar o processo de elucidação política num projeto de manipulação e indução político-partidário;

4. Os líderes evangélicos devem ser lúcidos e democráticos. Portanto, melhor do que indicar em quem a comunidade deve votar, é organizar palestras com representantes das correntes partidárias para que eles ouçam e sejam ouvidos pelo nosso segmento.

5. Nenhum cristão deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se confessar cristão evangélico. Antes disso, os evangélicos devem discernir se os candidatos ditos cristãos são pessoas lúcidas e comprometidos com as causas de justiça e da verdade. E mais: Um político de fé evangélica tem que ser, sobretudo, um evangélico na política e não apenas um “despachante” de igrejas. Ao defender os direitos universais do homem, a democracia, o estado leigo, entre outras conquistas, o cristão estará defendendo a Igreja.

6. Os fins não justificam os meios. Portanto, o eleitor cristão não deve jamais aceitar a desculpa de que um evangélico político votou de determinada maneira porque obteve a promessa de que, em assim fazendo, conseguiria alguns benefícios para a igreja. Mesmo assim, sabemos que nos bastidores da política “espiritual” há acordos e composições de interesse, não se pode, entretanto, admitir que tais “acertos” impliquem na prostituição da consciência da fé cristã, mesmo que a “recompensa” seja, aparentemente, muito boa para a expansão da causa evangélica. Jesus Cristo não aceitou ganhar os “reinos deste mundo” por quaisquer meios, Ele preferiu o caminho da cruz.

7. Nenhum eleitor evangélico deve se sentir culpado por ter opinião política diferente da de seu pastor ou líder espiritual. O pastor deve ser obedecido em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do pastor deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina.


Fonte - Correio de Santa Maria

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