Uma
das piores doenças do século 21, após a gripe aviária (H1N1), ebola, peste negra,
gripe espanhola e a gripe suína, o Corvid-19 ou coronavírus abalou o planeta e
colocou em alerta os seus cerca de 7,7 bilhões de habitantes.
Em
janeiro, chegou ao Brasil e foi diagnosticado como sendo uma “gripezinha” de
menor potencial pelo médico e comentarista de saúde, Dr. Dráuzio Varela. Todavia,
logo nos primeiros dias já deixou centenas de vítimas na China e Europa,
chegando aos Estados Unidos como sendo de grandes proporções. No país está
causando alvoroço aonde grande parte da população, seguindo orientação de
governos estaduais, esta reclusa, em quarentena, dentro de suas casas.
Com
o passar das semanas e o aumento dramático de infectados, eventos foram
cancelados ou suspensos. Festivais e campeonatos esportivos foram paralisados e
líderes mundiais como o americano Donald Trump e a alemã Angela Merkel
admitiram recentemente que vivemos o maior desafio global desde a Segunda
Guerra Mundial, que durou de 1939 a 1945 (fonte: Revista Saúde).
É
claro que o vírus por si pode não ser nocivo, mas, basta o infectado possuir um
sistema imunológico enfraquecido, ou está acometido de qualquer doença de trato
respiratório classificada superior de moderada a grave, semelhante a um
resfriado para que esse sofra as suas consequências, podendo ser mortal. Os
sintomas do Coronavírus incluem coriza, tosse, dor de garganta, possivelmente
dor de cabeça e febre, que pode durar alguns dias. No caso de idosos e crianças,
há uma chance de o vírus causar problemas respiratórios de moderado a grave, como
uma pneumonia ou bronquite, muitas vezes, não sendo necessário haver outra
anomalia para levar o paciente ao óbito.
Da
origem
A pandemia
do coronavírus poderia ser um novo capítulo do livro Spillover -
Animal Infections and the Next Human Pandemic, do escritor americano
especialista em ciência e natureza David Quammen. Na obra, publicada em 2012, o
autor retrata como vírus e bactérias que infectam animais selvagens ou
domésticos conseguem “pular” para a espécie humana, causando doenças e mortes.
Ele explica que a doença começa com o vírus Hendra, que saltou de cavalos para
homens na Austrália em meados dos anos 1990, mas tem sua origem em morcegos
chineses, que aliás, parecem ser um dos principais reservatórios para vírus
potencialmente terríveis ao ser humano (isso explica sua origem pela culinária
chinesa) e vai até a gripe, que vem de aves podendo fazer um estágio em
outras espécies como porcos (fonte: Revista Saúde).
Ao
contrário do que se comenta, o Corvid-19 não foi criado em laboratório. O vírus
começou a circular na China em dezembro de 2019, chegou a diversos países,
incluindo o Brasil, e está em todos os continentes; no dia 11 de março, a
Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou pandemia (enfermidade epidêmica
amplamente disseminada).
Em
uma análise de cientistas de universidades dos Estados Unidos, Inglaterra e
Austrália, esses concluíram que o novo coronavírus foi originado naturalmente,
através de seleção natural, e não em um laboratório, como diziam algumas
teorias da conspiração que circularam recentemente (o que justifica o artigo da
Revista Saúde). O estudo, publicado na revista científica Nature Medicine,
contribui para esclarecer especulações sobre uma suposta manipulação do
coronavírus pela China, que teria objetivo de obter vantagens econômicas em um
cenário de crise mundial.
O
coronavírus chinês, primo do vírus da SARS, infectou centenas de pessoas desde
o início do surto em Wuhan, na China, em dezembro passado. O cientista Leo
Poon, virologista da Escola de Saúde Pública da Universidade de Hong Kong, que
primeiro decodificou o vírus, acredita que esse teve origem em um animal e se
espalhou para os seres humanos. "O que sabemos é que causa pneumonia e, em
seguida, não responde ao tratamento com antibióticos, o que não é
surpreendente", disse.
Estamos
diante de uma doença sem cura, ou que durará vários anos ou décadas? É
impossível ter uma resposta à altura. O que é certo prever é, depois que essa
crise finalmente for controlada, haverá outra. Assim, devemos usa-la, como uma
lição para o futuro de como devemos agir.
Façamos
nossa parte e sejamos inteligentes, para não incorrermos dos mesmos erros,
acreditando no achismo o naquilo que me disseram, ou seja, agir conforme mandam
os especialistas e não engordar somente pela boca e sim com aprendizados, pois
mundo nos reserva tudo aquilo que plantamos.
Fonte - Agencia Satélite
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