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Inoperância do MP local permite que prefeitura de Valparaíso gaste duas vezes em obras mal feitas

Num flagrante desperdício de dinheiro público, a prefeitura municipal de Valparaíso de Goiás realizou na semana anterior, entre a terça-feira (5) e quarta-feira (6), um reparo no polêmico novo balão de entrada no bairro Valparaíso II, recém liberado para tráfego, mas já destruído pelas últimas chuvas. 


Os problemas nas obras são de conhecimento público e geram grande repercussão na cidade, pela má qualidade e por terem sido iniciadas próximo das eleições, porém, mesmo assim não há conhecença de que o Ministério Público, tenha, sequer, consultado a gestão Pábio Mossoró (MDB) e Zeli Fritsch (PDT) sobre os problemas causados pelos erros e ou sobre os prejuízos aos cofres públicos. 

A construção empreitada pela MAXPAV Terraplanagem & Construções LTDA. no Valparaíso II custou, segundo o portal da transparência, quase R$ 2 milhões ao tesouro municipal, tendo sido completamente paga antes da sua conclusão, antes inclusive das eleições de novembro, conforme informações. 
** Em resposta à uma consulta feita pelo Jornal Opção do Entorno na quarta-feira (06), a assessoria de comunicação da prefeitura (ASCOM) informou que não foi feita a medição da 1ª Etapa da obra e em seguida esclarece que essa etapa se refere à terraplenagem e asfaltamento da Rua 2 do Jardim Oriente, via que não está em questão nessa publicação. O retorno também se absteve em confirmar, ou não, que os reparos recentes foram feitos pela prefeitura. 

Os meios-fios do balão já foram arrancados, parte do asfalto e do material de compactação foram destruídos pelas chuvas, a ampliação da capitação da rede de drenagem, que junto do Bolsão de Contenção das águas traz risco de morte a motoristas e pedestres, não funcionou e nada se viu dito oficialmente sobre garantia da obra. 

Além do balão de acesso do Valparaíso II pela BR040 as ruas recentemente pavimentadas nos bairros Ypiranga, Ipanema, Araruama, Pacaembu e Anhanguera, que somam investimento superior a R$ 30 milhões, quase 10% do orçamento anual da cidade, também apresentaram problemas, ao ponto de terem sito destruídas nas primeiras chuvas.


Formalizada junto aos bairros Ipanema e Pacaembu no processo 2019007595 e contrato 100.181/2019, as obras realizadas no Araruama, ainda levanta outra contradição a qual o Ministério Público teoricamente deveria ter estado atento. 

No ato de autorização para início dos trabalhos no Araruama, o prefeito Pábio Mossoró anunciou que parte daquele recurso vinha de emenda parlamentar do deputado Célio Silveira (PSDB), porém o processo licitatório aponta o Tesouro Municipal como única fonte do pagamento da construtora. 

A afirmação do prefeito foi registrada nos Sites Jornal Metropolitano, Repórter Brasília, O Despertar, no próprio Portal da Prefeitura, entre outros.

E sua fala de posse para o segundo mandato, realizada no primeiro dia de 2021, a vice-prefeita de Valparaíso chegou a comprometer o órgão, que deveria ser de fiscalização, como parte da gestão: 

"Estou com Pábio, e defendo-o, e para que vocês saibam que existe um órgão muito competente em Valparaíso de Goiás chamado Ministério Público. E que com certeza somos cobrados, somos vigiados e que bom que nós temos essa gente, junto, no nosso governo. Porque quem diz que a gestão Pabio Mossoró e Zeli tem mal feitos não sabe dessa competência do Ministério Público de Valparaíso de Goiás, que está junto conosco, que nos orienta para que não façamos nada de errado", disse a vice prefeita.

Fonte - Jornal Opção do Entorno

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