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Primeiro satélite totalmente desenvolvido no Brasil embarca para Índia, onde será lançado

Quando estiver em órbita, o satélite Amazônia-1 irá compor o sistema de alerta de desmatamento da Floresta Amazônica. A previsão é que o satélite seja lançado em 22 de fevereiro de 2021.

Primeiro satélite brasileiro embarca para lançamento na Índia

O primeiro satélite observação terrestre completamente projetado e operado pelo Brasil embarcou para a Índia, de onde vai ser lançado.

O transporte do Amazônia-1 mobilizou funcionários do aeroporto de São José dos Campos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e da Polícia Federal. Ele embarcou desmontado no aeroporto de São José dos Campos.

Esse é o primeiro satélite totalmente desenvolvido no Brasil. O projeto começou há oito anos, na sede do Inpe, em São José dos Campos, e custou R$400 milhões.

"O resultado que a gente tem hoje é que nós fomos capazes de partir de uma folha em branco e estamos entregando um satélite, testado e apto para voo, que está indo hoje para a base de lançamento”, diz Adenilson Roberto da Silva, chefe da missão Amazônia.

Como o Brasil não possui tecnologia para o lançamento de foguetes ao espaço, o país conta com parcerias. No caso do Amazônia-1, o lançamento será feito da Índia.

Quando o satélite Amazônia-1 estiver em órbita ele vai compor o sistema de alerta de desmatamento da Floresta Amazônica. Ele vai passar por cima da Amazônia cinco vezes por dia. A previsão é que o satélite seja lançado em 22 de fevereiro de 2021.

A última divulgação de dados consolidados feita pelo Inpe apontou que a Amazônia Legal perdeu 11.088 quilômetros quadrados de agosto de 2019 a julho de 2020. Uma alta de 9,5% no desmatamento medido no período anterior.

O diretor do Inpe diz que, no futuro, além de contribuir para a vigilância da Amazônia, o novo satélite também vai poder ser utilizado para outros tipos de monitoramento.

"Nós podemos desenvolver novas aplicações para o monitoramento de safras. Nosso objetivo é ajudar também o Ministério da Agricultura. E, se nos deixarem, outros órgãos do governo também”, afirma Clézio de Naridm, diretor do Inpe.

Fonte - G1/Jornal Nacional

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