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PACIENTE “RESIDE” NO HOSPITAL REGIONAL DE SANTA MARIA A ESPERA DE CIRURGIA

Há quase 5 meses internado, paciente aguarda cirurgia de pancreatite necrosante no HRSM



Jair Pereira da Silva, 48 anos, está internado no Hospital Regional de Santa Maria desde o dia 06/02, quando foi diagnosticado com uma pancreatite crônica necrosante. Desde de a sua internação, Jair e sua família vem passando maus bocados com a inércia da gestão do hospital da cidade.

De acordo com relatório médico, o paciente está sendo medicado com antibióticos, porém apresenta piora da imagem com aumento do volume do abcesso.

Segundo a esposa de Jair, durante esses meses de internação, o paciente ficou sem tomar antibiótico por alguns dias, o que agravou sua diabete o fazendo sentir dores, tontura e visão turva. Ainda de acordo com a mulher, também retiraram o acompanhamento de quarto do paciente sob justificativa de que não havia necessidade tendo em vista sua melhora no quadro de saúde. Desde então, familiares só estão tendo acesso ao paciente em horários de visita.

Em conversa telefônica com Jair, o mesmo relatou que está sendo angustiante ficar internado todos esses meses.

“Eu tenho família, filhos. Preciso sair daqui para trabalhar e sustentar minha família. É revoltante ficar todo esse tempo internado sem uma solução”, desabafou o paciente.

Hoje(2), Jair relatou ter tido uma visita de um médico que comentou que por ele a cirurgia já tinha sido feita, porém dependia apenas de uma autorização da direção do hospital.

Enquanto Jair permanece internado há quase 5 meses aguardando uma cirurgia , inúmeros pacientes precisam de leitos de internação para darem continuidade em seus tratamentos.

À pergunta que não quer calar: E se fosse amigo do “rei” ou da “rainha”, esse paciente já teria feito a cirurgia?

Com a palavra o Excelentíssimo Senhor Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, a direção do HRSM e a direção do IGES/DF

Sobre a pancreatite

A pancreatite necrosante grave é uma complicação potencialmente fatal, desenvolvida em aproximadamente 20% dos pacientes. A taxa de mortalidade varia de 15% em pacientes com necrose estéril para 30% no caso de uma infecção infectada com falência multiorgânica.

Fonte - Radar Santa Maria

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