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Choro, exageros e indiretas: Lula dramatiza no Planalto e ataca bolsonaristas em discurso recheado de vitimismo e contradições


Por Celso Alonso - Agência Satélite

Em mais um ato de encenação política, o presidente Lula chorou durante uma reunião no Palácio do Planalto nesta terça-feira (5) e aproveitou o palco para atacar, de forma velada, o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Em tom emocional e apelativo, Lula afirmou que “se eu sair e entrar uma coisa, a fome volta”, numa tentativa de criar pânico e ligar artificialmente seu governo à salvação nacional — ignorando os milhões de brasileiros que, sob sua gestão, já voltaram a enfrentar dificuldades econômicas.

Durante a reunião do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Lula afirmou que o combate à fome deveria ser uma "obrigatoriedade constitucional" e chegou ao extremo de dizer que um presidente que permitir a volta da fome "deveria ser decapitado". A declaração, de tom radical, foi vista como um recado direto à oposição, sobretudo aos conservadores e bolsonaristas que crescem nas pesquisas para 2026.

— Se deixar o governo e entrar uma coisa qualquer nesse país, a fome volta outra vez — afirmou Lula, dando a entender que só ele pode impedir tragédias sociais.

O petista se emocionou ao relembrar sua juventude e dificuldades na década de 1960, mas ignorou completamente que, hoje, sob seu governo, o país enfrenta aumento da inflação, crescimento da pobreza e insegurança alimentar. Os dados mostram que a fome — usada como escudo emocional por Lula — voltou antes mesmo dele sair do cargo.

Apesar do drama pessoal, o discurso destoou da realidade de milhões de brasileiros que perderam poder de compra, sofrem com desemprego e enfrentam a carestia imposta por uma gestão marcada por inchaço estatal, aumento de impostos e desprezo pela liberdade econômica.

No mesmo evento, Lula também comentou o tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros. Ao invés de adotar uma postura firme em defesa do Brasil, o petista usou a ocasião para anunciar que vai ligar para o presidente Donald Trump apenas para convidá-lo à COP 30 — e não para tratar das sobretaxas que prejudicam diretamente o agronegócio brasileiro, base da economia nacional.

Curiosamente, Lula demonstrou mais preocupação em agradar ambientalistas e líderes globais do que em defender os produtores brasileiros. A justificativa do governo americano para a taxação, que envolve o julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo, foi classificada por Lula como “eleitoral” — um reconhecimento implícito de que o ex-presidente continua sendo peça central no cenário político internacional.

— Não vou ligar para o Trump para comercializar, porque ele não quer falar. Mas vou ligar para convidá-lo para vir pra COP — afirmou Lula, priorizando agendas ideológicas enquanto o Brasil amarga perdas bilionárias com a decisão americana.

Em outro trecho, Lula discursou em defesa da "soberania" e do “respeito ao Judiciário”, num momento em que o Brasil vive uma grave crise institucional causada justamente pela politização de decisões do Supremo Tribunal Federal. A omissão do presidente diante dos abusos de Alexandre de Moraes, incluindo a prisão de opositores, mostra que o respeito à separação de poderes só é lembrado por Lula quando convém.

— Não é possível o mundo dar certo se a gente perder o mínimo de senso de responsabilidade do respeito à soberania — disse Lula, ignorando que sua própria base tem endossado violações flagrantes contra liberdades civis no país.

Enquanto Lula chora, Bolsonaro segue como símbolo de resistência



Enquanto Lula se vitimiza, Jair Bolsonaro segue sendo um símbolo de resistência para milhões de brasileiros que enxergam, na sua liderança, a esperança por um país livre, com menos Estado e mais respeito à Constituição. O choro do petista não esconde a dura realidade de um governo que patina na economia, sofre com a perda de apoio popular e teme ser derrotado nas urnas por um movimento conservador cada vez mais forte e consciente.

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