Por Agência Satélite
Após as sanções impostas pelos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) articula ações semelhantes em países da Europa e no Mercosul.
Atualmente nos Estados Unidos, onde se encontra em autoexílio, Eduardo afirmou em entrevista ao Metrópoles, nesta terça-feira (5/8), que pretende “internacionalizar” as denúncias contra o ministro, buscando apoio de governos estrangeiros para aplicar medidas punitivas semelhantes às determinadas por Washington.
“A gente vai conseguir fazer o mesmo movimento: denunciar as violações de direitos humanos do Alexandre de Moraes”, afirmou o parlamentar. Segundo ele, uma viagem à Europa está nos planos, mas só deve ocorrer após confirmar que seu nome não consta na lista de procurados da Interpol.
Eduardo também comentou que considera mais eficaz que os Estados Unidos evitem aumentar tarifas contra o Brasil, focando, em vez disso, a aplicação de sanções diretamente contra autoridades específicas.
Sanções dos EUA
No dia 30 de julho, o governo dos Estados Unidos incluiu Alexandre de Moraes na lista de sanções da Lei Magnitsky, legislação que permite ao país penalizar estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos. O nome do ministro já aparece no sistema do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), órgão ligado ao Departamento do Tesouro norte-americano.
Com as sanções, bens e contas eventualmente ligados a Moraes em solo norte-americano ficam congelados. Empresas e cidadãos dos EUA estão proibidos de realizar transações comerciais com o magistrado, o que inclui o uso de cartões de crédito emitidos por instituições americanas.
Veja na íntegra:
As declarações de Eduardo ocorrem em meio à repercussão internacional sobre a atuação de ministros do STF, especialmente no contexto político brasileiro atual.
