Empresário de Angela Ro Ro fala sobre herança da cantora: 'Não conhecemos nenhum familiar'

Fernando Freitas também era assessor e vizinho da cantora, que morreu aos 75 anos

Fernando Freitas e Angela Ro Ro — Foto: Victor Chapetta/Agnews e Reprodução/Globo

Fernando Freitas, que era assessor, vizinho e administrava a carreira de Angela Ro Ro há mais de 20 anos, foi um dos primeiros a chegar ao velório da cantora, nesta terça-feira (9), no Rio de Janeiro. Em conversa com a Quem no local, ele contou que organizou a despedida da artista, que morreu ontem aos 75 anos, pois não possui informação de familiar dela.

"Ela, não tendo parentes imediatos, nesse momento, [sou] responsável por toda essa condição do sepultamento e todos os componentes dessa missão", explicou Fernando, que também deu detalhes do que causou a morte de Angela.

"Ela tem uma trajetória musical e artística muito especial. A parte das finanças e da saúde foram ficando comprometidas. Chegou um momento em que o sistema apresentou a sua conta e ela teve que ser internada para buscar uma possibilidade de recuperação. O sistema, principalmente a parte respiratória e a parte circulatória, estavam bastante debilitados. Tudo foi tentado, o hospital atendeu muitíssimo bem, todas as atenções foram prestadas, mas chegou o momento em que a despedida se fazia necessária."

Herança fica com quem?

O assessor de Angela também falou sobre a ausência de familiares no velório e disse que ainda não sabe como ficará a herança dela. "Até então, não conhecemos nenhum familiar. [Sei que] ela foi criada no Rio de Janeiro", comentou Fernando.

Velório de Angela Ro Ro — Foto: Anderson Bordê / AgNews

Angela recebe um valor anual de direitos autorais por sua obra, conforme explicou Fernando. Questionado sobre o que será com esse valor, ele declarou: "Não posso responder, porque nada disso está definido, não tenho essa informação. Ela não deixou testamento nem nada disso".

Fernando explicou ainda que tinha uma relação profissional com Angela e tinham proximidade por serem vizinhos. "Ela falava comigo, às vezes, pelo interfone do prédio. Daí a proximidade, a intimidade que ela trazia comigo. A minha posição hoje é de responsabilidade junto a ela, cuidando de tudo que fosse muito pessoal dela, exceto a parte íntima, os relacionamentos e tudo mais, isso eu nunca interferi e nem me envolvi", finalizou.