Desde o mês de dezembro é
aguardada a operação tapa-buracos, paliativa por alguns meses, pois por
estarmos em um período chuvoso, sempre surgem novos buracos.
Porto Rico é um dos mais prejudicados |
Dois
mil e quinze chegou e, dia após dia, centenas de buracos começam a se espalhar pela
cidade e vem se multiplicando, causando inúmeros transtornos e prejuízos aos
motoristas. São vários registros de ocorrências de sinistros envolvendo
motocicletas e outros veículos. Dias atrás, um carro caiu numa destas crateras
na Avenida Alagados, local onde há menos de um ano passou por recapeamento
através do programa Asfalto Novo do GDF. A precariedade das vias acarretam em prejuízos
para os motoristas que que têm que arcar com a mão de obra e troca de peças dos
veículos.
Saindo
de um extremo, nas vias internas das quadras residenciais, temos a dimensão do
problema. “É buraco que não acaba mais. Só escapa ainda a Avenida Alagados, que
passou por reforma recente. Entra ano e sai ano, entra governo e sai governo e
continua o descaso com a população”, conta o técnico em eletrônica José Maciel
Feitosa.
Quem
passar pelas Avenidas Alagados e Santa Maria, bem como trafegar pelas vias
internas das quadras, pode constatar a precariedade das vias e que as mesmas já
não suportam mais a recomposição da camada de asfalto no local onde
aparecem os buracos. “Em muitas vias é necessário uma nova pavimentação”,
afirma um engenheiro.
De
acordo com servidores da Administração Regional, na semana passada técnicos da
Novacap estiveram na cidade para iniciar a operação tapa-buracos. Porém, só
foram tapados de forma precária, apenas buracos nas principais avenidas da
cidade (Alagados e Santa Maria). Todavia, a qualidade do serviço deixou a
desejar. “Eles apenas jogaram de qualquer jeito a massa e não se preocuparam
sequer em nivelar, ficando o local da aplicação do asfalto todo ondulado”,
contou o servidor público José Oliveira de Andrade.
A
quantidade de buracos em Santa Maria, tem obrigado os motoristas a trafegar até
mesmo na contramão. As más condições das vias, oferece risco a condutores e
pedestres (recentemente um ciclista perdeu a vida após ser atropelado,
possivelmente por um desnível na calçada, no exato local do acidente).
Moradores cobram providências do governo, mas a Administração Regional alega
que ainda não há recursos para obras e que por isso não pode fazer intervenções,
bem como essa é uma atribuição da Novacap. Procurado, um servidor do órgão
informou que o setor está realizado operação em todas as cidades atendendo a
pedidos dos administradores.
A
comerciante Rita de Cássia Tazinasso transita frequentemente pelos vias da
cidade e conta que já teve dois pneus do carro estourados por causa dos
buracos. “Está chegando ao ponto de não ter mais condições de transitar devido
aos buracos. Tive muito prejuízo com os pneus furados. Está um descaso total,
os motoristas não suportam mais esse problema”, diz.
Segundo
o motorista Edimar de Souza Santos, situações em que condutores precisam de
ajuda por causa de danos nos veículos são comuns. Santos diz que basta sair de
casa para se deparar com a cena. “É carro desviando dos buracos, o pessoal
reclamando do descaso que está aqui. Às vezes, os carros caem dentro dos buracos
e ajudo a desatolar, pois a maioria dos buracos é muito fundo”, afirma.
A
Administração informou ainda que, para tentar amenizar o problema, vai
encaminhar novamente pedido a Novacap para que uma equipe compareça nos locais
afim de realizar a recuperação das vias.
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