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Ciops de Novo Gama - Solução de Crimes com apoio da comunidade

Após mudança de estratégia, equipe responsável pelos GIH e Genarc colhem os frutos e já alcançam pela segunda vez o primeiro lugar em redução de crimes no estado. Reconhecimento conferido pela Direção Geral de Policia Civil do Estado de Goiás.



NOVO GAMA – Ao assumirem os comandos das delegacias especializadas de Novo Gama (GIH, Genarc, Delegacia Distrital e Deam), os delegados Maurício Rocha Passerini e Danilo Martins Ferreira implantaram nova maneira de atuar na elucidação de crimes ocorridos na cidade, desde os patrimoniais até homicídios.

Delegado titular do GIH – Grupo de Investigação de Homicídios e GENARC – Grupo de Repreensão a Narcóticos, desde abril de 2014, Dr. Maurício Passerini é enfático em afirmar que a maioria dos crimes solucionados só foram possíveis graças ao apoio da comunidade. “Antes existia o mito de que a comunidade tinha medo de atuar como parceira da polícia, fazendo denúncias. Ao ver o trabalho sendo realizado com responsabilidade e profissionalismo, bem como a nossa vontade de coibir a criminalidade e tirar de circulação os vários marginais que atormentavam a vida dos moradores, essa passou a agir, colaborando com as delegacias e hoje, posso afirmar que a maioria dos crimes elucidados por nossa equipe, tem participação direta da comunidade que faz denúncias e nos ajuda a localizar possíveis autores de crimes, bem como apreensão de armas e drogas”, disse.

Atualmente o GIH e GENARC contam com duas equipes de quatro agentes e escrivães que, segundo afirma Dr. Maurício, número insuficiente para atender a demanda da cidade que é de aproximadamente 140 mil habitantes. “Apesar da deficiência na quantidade de profissionais, estamos atuando diuturnamente para atender a demanda. Apesar dos tramites que o sistema exige, apenas em 2014 conseguimos concluir mais de 70% dos casos investigados o que nos deixa bastante satisfeitos”, enfatizou.

Dr. Passerini também salientou que houve diminuição significativa no número de homicídios, apreensão arma de fogo e arma branca na região. Segundo ele, tudo em razão das constantes "batidas” que são realizadas em bares, lanchonetes e similares, com o apoio da Polícia Militar e agentes de outras delegacias. “Era comum ouvirmos relatos de que pessoas transitavam armadas pela cidade e após minuciosa investigação, mapeamos os pontos críticos e passamos a realizar diligencias nos locais indicados pela inteligência a fim de efetuarmos prisões e apreendermos armas de fogo e branca. Com isso houve diminuição no número de armas, bem como em homicídios na região”, relatou o delegado.
Uma das medidas adotadas para transformar a maneira de atuação foi a criação de grupos e reformulação do GIH. “Com essa medida, foram realizadas, a partir de agosto/14 (mês da adoção da medida), uma média de quatro prisões por semana, sendo que na maioria delas, os suspeitos tinham participação direta nos crimes”, afirmou o delegado.

O principal problema da segurança em Novo Gama, segundo Dr. Maurício, é o tráfico de drogas. Segundo ele, o problema é generalizado. Porém, após levantamento pelo GENARC, informou que em breve serão desencadeadas operações com o apoio da 5ª DRP/PC-GO a fim de prender os traficantes que insistem em vender drogas na cidade. “Estamos monitorando os pontos de tráfico e consumo de drogas, identificando os traficantes e em breve faremos uma megaoperação aonde pretendemos tirar de circulação desde o pequeno ao grande traficante de drogas”, finalizou o delegado.

Elucidação de crimes patrimoniais e contra a mulher também são prioridade

Titular das Delegacias Distrital e Deam, Danillo Martins Ferreira, está em Novo Gama a aproximadamente um ano e neste período, notou diminuição nos números de crimes cometidos contra o patrimônio e o cidadão. “A maioria dos crimes registrados pela Delegacia Distrital foram roubos e brigas, com incidência na violência doméstica, na maioria das vezes, desencadeado por desentendimento entre casais”, disse.

Em 2014 por exemplo, a Delegacia Distrital realizou mais de 700 investigações, tendo respaldo positivo, aonde a maioria dos casos foram elucidados pela equipe de investigadores comandada pelo delegado.

Com relação as instalações do Ciops, o delegado relata da falta de espaços no pátio para abrigar veículos recuperados ou apreendidos. “Temos uma média de 150 veículos acondicionados aqui no pátio, muitos deles, devido ao tempo de abandono, já se tornaram carcaças. Temos casos de veículos que já estão aqui a mais de cinco anos (maioria)”, contou.

Dr. Danillo explica que se houvesse maior rapidez do judiciário em autorizar a realizações de leilões, muito dos veículos poderiam continuar em circulação e não acabariam como sucatas. “O problema é a morosidade do judiciário em autorizar os leilões. Se houvesse maior agilidade, com certeza o pátio estaria vazio e muitos desses veículos teriam plenas condições de continuar em circulação. Não podemos deixar de destacar também a falta de interesse de alguns proprietários que mesmo após identificados, não comparecem à delegacia para retirar o seu veículo”, explicou.

Uma das preocupações, segundo o delegado, é o fato de não haver controle de organização no acondicionamento dos veículos no pátio. “Para se ter uma noção, os veículos mais antigos, considerados sucatas, conseguimos com muito esforço e até mesmo usando recursos próprios, a contratação de um guincho para que pudéssemos empilha-los, os demais que ainda são peças de ações judiciais ou que ainda estão em condições de circulação, ficam espalhados no interior do pátio. Assim, há um risco eminente de proliferação de insetos peçonhentos e infestação de doenças, tais quais a dengue, bem como de serem incendiados por algum desordeiro. A nossa sugestão é que seja contratada uma empresa especializada para administrar o pátio, pois somente assim, teremos controle e tranquilidade na guarda dos veículos que aqui estão”, enfatizou.

Como paliativo, Dr. Danillo relatou que disponibilizou agentes que ficam responsáveis pela guarda e vigilância dos veículos alocados no pátio do Ciops. “Deslocamos agentes para ficarem responsáveis pela guarda dos veículos até que seja encontrada solução para o problema, que acredito, em breve estar solucionado, pois, dentre os vários veículos que são peças de inquéritos em andamento, há aqueles que foram produtos de roubos, já liberados e que estão à espera dos seus proprietários”, enfocou.

Paralela à Delegacia Distrital, Dr. Danillo também é responsável pela Deam – Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, que realiza em média 30 atendimento por mês, número considerado ainda alto segundo o delegado. “A maioria dos inquéritos abertos pela delegacia são de brigas de casais, número que ainda consideramos alto, se contar pelo percentual de habitantes. Todavia, após a reformulação que fizemos e, após a comunidade ter começado a notar os resultados, esse número está gradativamente diminuindo”, disse. O delegado explica que todos os casos são encaminhados ao judiciário, sendo este um procedimento previsto em lei. “Outrora a vítima podia escolher se continuava ou não com o inquérito após o primeiro registro, agora é diferente. Independente do desejo da vítima, todos os inquéritos são encaminhados ao judiciário que decide pelo feito ou não”, enfocou.


Para finalizar os delegados Dr. Mauricio e Dr. Danillo falaram da satisfação em relação aos resultados positivos obtidos durante a gestão, fazendo um balanço de todos os inquéritos solucionados pela equipe, enfocando ainda da grande quantidade de menores envolvidos nas ocorrências, principalmente em casos de tráficos. “A quantidade de menores é surpreendente e aumenta a cada dia. Muitas vezes chegamos a apreender o menor várias vezes pelo mesmo crime, em cumprimento ao nosso papel. Todavia, desde que assumimos as delegacias de Novo Gama e implantamos a nossa maneira de trabalhar, principalmente em parceria com a comunidade, tivemos resultados positivos e a população começou a sentir diminuição no número de crimes na cidade”, finalizou Dr. Danillo. 













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