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Corpo carbonizado é achado após incêndio em garagem de prédio no DF

11 pessoas foram levadas para hospital com intoxicação e muito nervosas. Fogo começou na garagem, mas fumaça se espalhou por edifício no Guará.


Um corpo carbonizado foi encontrado próximo a um carro após um incêndio que atingiu a garagem de um prédio residencial na QE 38 no Guará 2, no Distrito Federal, na madrugada desta quarta-feira (8). Segundo o Corpo de Bombeiros, 11 pessoas foram levadas para o hospital com intoxicação por causa da fumaça e algumas por estarem muito nervosas. O edifício foi interditado.

O tenente-coronel Mauro Kaiser afirmou que por causa da grande quantidade de fumaça, a descida dos moradores foi dificultada e os bombeiros resolveram usar equipamentos para a retirada das vítimas.

A suspeita é de que o corpo seja de uma mulher de 50 anos, que vivia no segundo andar do prédio. Os familiares contaram ao G1 ter notado a falta dela. Moradores relataram que o corpo foi encontrado na garagem do prédio, entre os dois carros que queimaram.

Os bombeiros e o Samu foram chamados por volta das 3h50. Moradores relataram terem ouvido explosões na garagem do prédio. O fogo teria começado na garagem, mas muita fumaça se espalhou pelo edifício. Alguns moradores tiveram que ser retirados pelas janelas dos apartamentos por escadas.


Carro incendiado em garagem de um prédio residencial no Guará na madrugada desta quarta-feira (8) (Foto: Gabriel Luiz/G1)

O tenente Gildomar Alves disse que o foco do incêndio foi em dois carros que estavam estacionados na garagem. Um deles foi completamente queimado.

Por volta das 7h10, os bombeiros e a Defesa Civil faziam perícia no prédio para avaliar se o incêndio atingiu a estrutura do edifício. O edifício tem 70 moradores e 36 apartamentos. Dez viaturas do Corpo de Bombeiros e cinco do Samu foram usadas para atender as vítimas do incêndio.

O estudante Cristian Alejandro afirmou que um dos carros queimados pertence a um ex-síndico do prédio que, segundo ele, tem desentendimento com a maior parte dos moradores. O G1 não conseguiu contato com o ex-síndico citado pelo morador. A Polícia Civil não confirmou se um dos carros queimados pertencia a ele.

O morador Jackson Mendes (Foto: Gabriel Luiz/G1)
“Ele sempre dá problemas e é motivo de discórdia aqui. É a terceira vez que tentam tacar fogo no carro dele.” Alejandro relatou ter sido pego de surpresa com o incêndio enquanto estava dormindo. “A minha mãe me acordou de madrugada desesperada”, disse.

Outro morador do edifício, o vendedor Jackson Mendes também afirmou que o ex-síndico tem fama de brigão. “Sempre é nas coisas dele, no carro dele”, disse. Ele disse que foi alertado pelo animal de estimação quando o fogo começou a se espalhar.

“Meu cachorro latiu bastante e quando levantei para ver o que tinha acontecido, já tinha tudo queimado”, afirmou Mendes. “Se pudesse, eu queria voltar para o meu apartamento. Isso se achar alguém para consertar a porta: os bombeiros arrombaram todas para verificar se não havia mais ninguém.”

Bombeiros em garagem incendiada de prédio no Guará 2
(Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
O tradutor Roberto Dimmy contou que essa foi a segunda vez que moradores precisam deixar o prédio por causa de incêndios em dois anos. Ele disse que reagiu rápido ao incêndio. “Minha lanterna foi a única coisa que peguei. Deixei tudo lá, inclusive documentos”, afirmou.

Segundo o Corpo de Bombeiros, 36 profissionais foram necessários para ajudar a apagar o fogo. Somente após o rescaldo do incêndio, que durou cerca de 40 minutos, foi possível perceber o corpo carbonizado. Até as 9h30, a Polícia Civil fazia a perícia no local.

A Defesa Civil atestou que não houve danos à estrutura do edifício, mas o Corpo de Bombeiros não havia liberado o prédio até o mesmo horário para investigar as causas do incêndio.

Corpo de Bombeiros combatem incêndio em garagem de prédio no Guará 2 (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)



Fonte - G1/DF

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