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Polícia e Anvisa interditam empresa de produtos hospitalares no DF

Um dos sócios foi preso em flagrante; outros três foram identificados. Estabelecimento fornecia produtos ortopédicos para clínicas e hospitais.
 
Produtos apreendidos durante operação da Polícia Civil e Anvisa no Distrito Federal (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil do Distrito Federal e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditaram na manhã desta sexta-feira (7) uma empresa em Taguatinga que fornecia produtos ortopédicos para clínicas e hospitais da capital federal. Um dos sócios do estabelecimento foi preso em flagrante. A ação apreendeu próteses, órteses, acessórios ortopédicos e documentos.

"Esses medicamentos vencidos deviam estar separados. A empresa não tinha condições apropriadas para armazenas esses materiais, como condições de temperatura, janelas estavam inadequadas.

"De acordo com a delegada-chefe da Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DCPIM), Mônica Ferreira, durante a fiscalização, técnicos e policiais encontraram em um depósito medicamentos sem licença da Anvisa para a empresa adquirir, armazenar e distribuir os produtos, além de vários materiais vencidos misturados com alguns com validade.

O homem foi preso em flagrante por crime contra a saúde pública. Se condenado, ele pode pegar de 10 a 15 anos de prisão. A delegada afirmou que agora vai investigar os outros três sócios da empresa, que já foram identificados. A corporação também vai analisar como era feita a distribuição desses materiais para clínicas e hospitais.

"Vamos continuar as investigações em relação aos outros sócios, que nao foram encontrados na empresa, mas já foram identificados. Temos contratos sociais, então essas pessoas possivelmente vão ser indiciadas pelo mesmo crime."
Mônica Ferreira
delegada-chefe da Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DCPIM)

"Ter em depósito para consumo material em desacordo com as normas da vigilância sanitária é grave. É um crime de risco para a saúde pública, por isso não cabe fiança. Apreendemos documentos que comprovam que o material tinha entrada na empresa, mas na hora da saída era diferente, então comprovava que realmente tinha irregularidades", declarou. 

"Vamos continuar as investigações em relação aos outros sócios, que não foram encontrados na empresa, mas já foram identificados. Temos contratos sociais, então essas pessoas possivelmente vão ser indiciadas pelo mesmo crime."


Fonte - G1/DF

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