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Rádio Gazeta – Patrimônio restrito à comunidade de Santa Maria

Por CSM e Satélite Notícias

Nos últimos dois meses, um assunto tem tirado o sono dos associados e locutores da Associação de Radiodifusão Comunitária de Santa Maria, instituição mantenedora da Rádio Gazeta FM – 98.1, considerada patrimônio cultural e social de Santa Maria. O assunto que está em alta no meio evangélico e instituições da cidade, sendo motivo até de comemoração por alguns pastores é de que o atual presidente José Noval Pereira Leite, popularmente conhecido por “Pastor Noval”, “havia vendido 50% da rádio ao também pastor e presidente da ADEG, Egmar Tavares.”

Tudo teria acontecido “no apagar das luzes” e chegou ao conhecimento dos demais associados, após a divulgação da notícias no meio evangélico da cidade e redes sociais. Muitos podem estar se perguntando. O que tem demais em “vender” a rádio para outra pessoa, ainda mais se tratando de um dos pastores de reconhecimento e respeito no meio evangélico? O problema é que por se tratar de uma instituição filantrópica e sem fins lucrativos, a Rádio Gazeta não pode ser vendida ou cedida. O único procedimento autorizado é a troca da diretoria, ao findar do mandato eletivo, renovado a cada quatro anos. A diretoria é composta por seis membros, sendo Presidente, Diretor Admirativo e Financeiro, Diretor de Operações e três representantes de associações da cidade. Além disso, todos os associados da instituição devem ser consultados sobre as ações realizadas pela diretoria.

Consultado para falar sobre assunto da venda, um dos membros fundadores da entidade Erivaldo Alves, se disse surpreso ao tomar conhecimento do episódio que girava no meio Evangélico e social, levando-o a procurar os dois pastores, “Noval Pereira e Egmar Tavares” para alerta-los sobre a ilegalidade da venda de uma outorga pertencente à comunidade e das complicações jurídicas que poderiam surgir por de tal transação comercial, sendo de pronto, negado por eles.

Comprovando a informação de que a rádio teria sido negociada, os três locutores responsáveis pela programação da emissora, Dida Makflay, Vavá e Silva Neto, se mostraram preocupados com a negociação, uma vez que “já haviam sido informados de que não continuariam à frente da programação”. “Nos falaram que a programação iria mudar, e que o nosso contrato seria encerrado”, disse Dida Makflay.

Inconformado com a situação, o jornalista e radialista Vital Furtado, o que deu os primeiros passos técnicos da Rádio Gazeta, “carregando a antena e demais equipamentos para a chácara dos cariocas no Condômino Concan, transmitindo ainda os primeiros programas da emissora”, conseguiu junto ao tabelionário do Núcleo Bandeirante, toda a documentação concernente a rádio, dentre elas pedido de outorga, estatutos e atas, desde o ano de 1998 à 2015 e pretende impetrar solicitação junto ao MP de embargo de toda e qualquer filiação nos próximos quatro anos que se findam em 2017. Logrando êxito nesta solicitação, promete ainda conclamar os associados fundadores juntamente com os demais que assinaram todas a atas durante esse período, a solicitarem uma assembleia geral e extraordinária com o objetivo de afastar toda a atual diretoria, impedindo ainda que supostos novos filiados, venha a participar das próximas eleições para constituição da nova diretoria.

O que mais surpreendeu Vital foi o fato de ter sido procurado pelo o grande jurista Dr. Paulo Paracatu, para emitir sua opinião quanto a promessa de compra da rádio Gazeta a cerca de dois meses atrás, desaconselhando o ilustre advogado a não concluir tal transação comercial pela ilegalidade jurídica do feito.

Uma semana antes, o presidente ainda procurou o jornalista Celso Alonso, a fim de oferecer a venda da rádio, sendo também instruído a não proceder tal acordo sob pena de responder juridicamente, caso realizasse a compra ou qualquer parceria em negociação de venda da Rádio Gazeta.

Na última quinta-feira (25), o Satélite Notícias, representado pelo seu editor Celso Alonso, foi procurado pelo Pastor Noval e ouviu a negativa de qualquer negociação de venda da rádio citada, sob pena de que se divulgasse “tal relato”, seria processado. O pastor alegou ainda, que todos os associados, fundadores e os que passaram pela instituição nesse período, deixaram de existir na sua gestão, inclusive sem direito a voz e voto, contradizendo o Estatuto Social, parágrafo 6º, inciso I.  “Não existe negociação nenhuma com ninguém com relação a venda da Gazeta. Com relação aos associados, nenhum tem direito dentro da rádio a não ser o presidente. Se houver qualquer divulgação nesse sentido, eu vou processar que fez a pauta”, finalizou Noval.



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