Decisão prevê construção de nove unidades para reeducandos nesse prazo. Governo também terá de contratar mil servidores para ampliar cobertura.
Do G1 DF
A Justiça do Distrito Federal deu prazo de dois anos para que o governo amplie o atendimento de adolescentes que cumprem medida socioeducativa em regime aberto. O GDF terá de construir nove unidades adicionais e contratar mil servidores para mantê-las funcionando. O governo informou ao G1 que vai recorrer.
A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (6) pelo Ministério Público, autor da ação judicial. Segundo a sentença, o cumprimento das determinações poderia dobrar a capacidade de acolhimento dos jovens e triplicar o cumprimento da prestação de serviços à comunidade por parte dos infratores.
Na determinação da 1ª Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude do DF, o governo terá que construir nove unidades de atendimento em meio aberto (Uama). A preferência deve ser dada às regiões administrativas onde já funcionam unidades alugadas.
O GDF também deverá incluir na previsão orçamentária a contratação de mil novos servidores para o sistema socioeducativo, suficientes para compor 200 novas equipes socioeducativas. Os grupos atualmente contam com um assistente social, um psicólogo e um pedagogo, além de funções de apoio.
Caso o GDF comprove que não foi possível incluir as contratações no orçamento de 2017, o governo terá que a abrir crédito suplementar ou reservar recursos financeiros para 2018, atendidos os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Se a medida não for cumprida, a multa diária é de R$ 5 mil.
Fonte - G1/Distrito Federal
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