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Aumentam denúncias de crimes contra idosos no Distrito Federal

Até maio houve aumento de 147 casos de abuso. Ao todo, 2017 já registra 331 ocorrências de violência contra idosos, informou Secretaria de Segurança Pública. 

Por G1 DF 

Número de casos de violência contra idosos tem crescido no Distrito Federal (Foto: Reprodução / TV Globo) 
Na semana em que é comemorado o dia do idoso, 15 de junho, dados da Secretaria de Segurança Pública e Paz Social do Distrito Federal mostram que denúncias de crimes contra idosos tiveram aumento de 147 casos registrados entre janeiro e maio de 2017 em comparação com o mesmo período do ano passado. Este ano foram 331 ocorrências. Em 2016, foram computadas 184. 

Os crimes citados pela secretaria são referentes ao Estatuto do Idoso, que determina, por exemplo, o papel da família e da sociedade na garantia dos direitos de quem tem mais de 60 anos. O estatuto prevê crimes como abandono, discriminação e maus-tratos. 

Informações da Polícia Civil do DF, mostram que os idosos também são vítimas de crimes comuns como furto, roubo e estelionato. Este ano, foram 5.212 casos de crimes contra esse público registrados entre janeiro e abril. Durante todo o ano de 2016, foram 14.948 registros. 

O último mapa de violência contra o idoso, feito com dados em 2013 e 2014, mostra que Ceilândia foi a região com mais ocorrências registradas. Em seguida, estão Brasília com 11,13% e Taguatinga com 11,02% dos registros. 
Gráfico da SSP mostra aumento do número de casos de violência contra idosos no DF (Foto: Reprodução) 
Na Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa, por Orientação Sexual ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin), as denúncias desse tipo de violência lideraram as estatísticas em 2016. 

De 278 notificações, 176 foram referentes a crimes contra idosos. De janeiro a junho deste ano, a delegacia atendeu 60 ocorrências. 

De acordo com a delegada-chefe da Decrin, Gláucia Cristina da Silva, a maioria das queixas decorre da violência cometida pelos próprios filhos, e, por isso, os registros são mais complicados. De acordo coma delegada, os crimes recorrentes são por ofensa moral e financeira. 

“Muitos se sentem enfraquecidos e não querem denunciar, pois a relação afetiva com o agressor é grande.”

Além de muitas vezes o agressor ser uma pessoa próxima, as reclamações feitas na Central Judicial do Idoso, canal que atende reclamações de violação de direitos, e no Disque Direitos Humanos, têm o mesmo perfil: violência psicológica, financeira e negligência são casos mais comuns. 

A Central Judicial do Idoso, em 2016, contabilizou 2.601 casos de abuso contra os direitos do idoso. Desses, 283 eram casos de violência. Também no ano passado, o Disque Direitos Humanos - Disque 100 - recebeu 829 denúncias de violações de direitos contra idosos no DF. 

Palácio do Buriti ganhou iluminação lilás para chamar a atenção da necessidade de combater a violência contra idosos (Foto: Nilson Carvalho/Agência Brasília) 
Locais para denunciar casos de abuso e buscar atendimento ao idoso no DF: 

Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin). A delegacia fica no Complexo da Polícia Civil (ao lado do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek). Denúncias também podem ser feitas pela Delegacia Eletrônica ou pelo Disque 197. 

Disque idoso 156 - opção 8 

Disque 100 da Ouvidoria da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República 

Disque 197 da Polícia Civil do DF 

Disque 162 da Ouvidoria-Geral do Governo de Brasília 

Central Judicial do Idoso - presencialmente, de 2° a 6°, das 12h às 18h, no TJDFT, Blobo B, 4° andar 

Conselho dos Direitos da Pessoa Idosa(CDI) - Estação da Cidadania (Estação do metrô da 112 Sul). Presta orientação para pessoas idosas e realiza a fiscalização de entidades e associações de atendimento. 

Coordenação de Pessoas Idosas (COPI) - A COPI tem o papel de coordenar o planejamento, elaboração, implementação, execução, monitoramento e avaliação de Políticas Públicas para Pessoa Idosa. 

Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) - Os CRAS ofertam um serviço de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias e a garantia dos direitos. No DF, há 27 unidades. 

Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) - Tem como foco o desenvolvimento de atividades que contribuam no processo de envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia. 

Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) - Ofertam o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI), que compreende ações voltadas para famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social, por violação de direitos, tais como Violência física e psicológica e negligência. 

Serviço Especializado de Abordagem Social - Atende crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e famílias que utilizam espaços públicos como forma de moradia ou sobrevivência. 

Central de Vagas de Acolhimento e Atendimento Emergencial - Oferta ações socioassistenciais de caráter emergencial às famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social, buscando garantir atendimento imediato e providências necessárias para a resolução das demandas emergenciais. 

Unidades de Acolhimento Institucional - O DF conta com três unidades de acolhimento para pessoas adultas e famílias que estejam em situação de desabrigo. O local possui 229 vagas conveniadas com Instituições de Longa Permanência para acolhimento Idosos.


Fonte - G1/Distrito Federal

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