Alguns pensam que o papel do
líder comunitário é só reivindicar do poder público as melhorias para a
comunidade. Outros acham que ele representa é uma espécie de clube do bolinha,
que cuida do lazer para uns poucos que querem se dar bem as custas das benesses
do governo.
Existem ainda os que entendem
que um líder atua como sendo um cabo eleitoral. Ou seja, solicita melhoria e
devolve em troca de “favores” a ajuda recebida, que são pagos na próxima
eleição através da campanha em favor do “benfeitor” ou dos candidatos indicados
por ele.
Na realidade existem vários tipos de lideranças, mas, apesar das mazelas de muitos, existem aqueles que lutam de fato e direito pelo bem-estar da comunidade que representa. Assim acontece com a Analc, presidida pelo aposentado Ilço Firmino, que recentemente esteve participando de uma solenidade na Câmra Federal, aonde cobrou dos vários parlamentares que ali estavam maior apoio às lideranças.
Entre as reivindicações de Firmino, se destacou o
pedido para a elaboração de um PL no qual dá direito aos órgãos de trânsito
realizarem doação de veículos aprendidos, dos quais o valor da multa ultrapassa
ao do carro, para entidades verdadeiramente registradas e que possuem a
finalidade de atender aos anseios da comunidade que representam.
No último semestre, a Analc participou de eventos
no Senado e Câmara Federal (4 de maio), Câmara Legislativa do Distrito Federal,
Palácio do Buriti (sede do governo de Brasília),ainda nas câmaras municipais de
vereadores de Valparaíso de Goiás e Novo Gama, além de ser convidada a
participar de uma solenidade na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, aonde
recebeu destaque a personalidades que desenvolvem trabalhos em prol do
crescimento do Estado de Goiás.
Completando a agenda extensiva de solenidades em
que foi convidada, a Analc ainda participou do III Encontro Nacional dos Líderes
Comunitários, realizado pelo Governo de Brasília. Neste evento, Ilço firmino reivindicou do
governado Rodrigo Rollemberg a criação da Secretaria do Líder Comunitário, que
segundo ele, terá entre outros objetivos, a missão de unir as lideranças e dar
oportunidade aos líderes poderem desenvolver seus trabalhos em prol da
comunidade com maior facilidade.
As
atuações dos líderes comunitários, atores sociais que trabalham sem remuneração
em prol da comunidade, foram destacadas e valorizadas durante a solenidade
realizada no Senado Federal, em sessão especial comemorativa ao Dia Nacional Líder
Comunitário. A atividade legislativa foi requerida e dirigida por parlamentares.
“Somos parlamentares sem mandato”, afirmou o líder comunitário Ilço Firmino, ao discursar na tribuna. Com várias décadas de atuação, lamentou que a falta de condições e os entraves que o líder encontra para poder atuar em prol da comunidade. Ainda em seu pronunciamento, assegurou que os líderes comunitários atuam no caminho do bem e não podem desempenhar mais devido os entraves encontrados pelo caminho.
Ele
lamenta ainda ao que chama de maldosas, as insinuações de muitos que não
conhecem o trabalho de um líder. “O líder muitas vezes acaba sendo o saco de
pancada do povo. Muitos acham que ele tem o poder de resolver muita coisa. A
gente reivindica, mas é difícil ser atendido pelo poder por quem de direito”,
disse.
Outro
ponto levantado por Ilço Firmino, é com a questão político-partidária. Segundo
ele defende que as lideranças comunitárias não deveriam atuar na política
partidária. “Nada impede de ter um ideal e um partido político, mas não pode
envolver a atuação comunitária com a política partidária”, finalizou.
Fonte - Agência Satélite
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