Vigilância Sanitária apontou em laudo que a alimentação de Marcola apresenta condições satisfatórias, o que contradiz esposa do chefe do PCC
Hugo Barreto/Metrópoles
Um laudo elaborado pela Vigilância Sanitária rebateu acusação feita pela esposa de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, de que o marido passa fome na Penitenciária Federal de Brasília. O chefão do Primeiro Comando da Capital (PCC) está preso no Distrito Federal desde a descoberta do plano dele fuga da Penitenciária Federal de Porto Velho (RO).
Em setembro, Cyntia Giglioli Herbas Camacho denunciou a Penitenciária Federal de Brasília por supostamente fornecer “comida estragada” ao marido. A mulher alegou também que o sistema penitenciário submetia Marcola a “situação desumana”. Para verificar a situação, a Vigilância Sanitária e a Polícia Federal coletaram, em 30 de outubro, amostra aleatória da alimentação servida aos presos para perícia laboratorial.
Os presos da Penitenciária Federal em Brasília (PFBRA) recebem seis refeições diárias Divulgação
A coleta do material foi enviada ao laboratório especializado em análise alimentar, que emitiu laudo informando que a alimentação apresenta condições satisfatórias para todos os itens analisados, ou seja, própria para o consumo.
A análise foi determinada judicialmente em razão de várias alegações dos presos, além de denúncias anônimas, questionando a qualidade da comida servida na unidade prisional.
Laudo surpresa
Polícia Federal e Vigilância Sanitária chegaram de surpresa à Penitenciária Federal e puderam acompanhar todo o processo de recepção das refeições, que são produzidas por uma empresa contratada para a finalidade.
Os presos da unidade federal recebem seis refeições diárias, sendo: desjejum, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. Todos os alimentos passam por rigoroso processo de fiscalização de qualidade.
Recentemente, a equipe de reportagem do Metrópoles passou 24 horas na penitenciária, considerada a mais segura da América Latina, e consumiu a alimentação dos presos. Veja a impressão dos repórteres neste link.
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